28/02/2010
glorioso
Depois de, finalmente, um excelente jogo do FCP contra o Braga, de um soberbo jogo, tirado não se sabe de onde, do Sporting com o Everton, o meu Benfica não se deixou ficar e elevou a parada com uma exibição impressionante com o Leixões. Campo reconhecida e merecidamente difícil, onde muito se luta até ao fim por uma vitória.
Mais do que o resultado, que até podia e devia ter sido mais, foi a sensação de que aos bravos guerreiros do Leixões nunca foi dada a hipótese de ser isso mesmo que costumam ser, guerreiros. Até parecia que o Benfica estava a jogar com o dobro dos jogadores, a continuar assim e volto a repetir, a continuar assim o título é certo.
25/02/2010
mais ejaculações
E depois é esta coisa dos broches.
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.com/2010/02/hoje-fartei-me-de-fazer-broches.html#links
Os falos continuam a atacar.
ejaculações precoces
Os microfones e até as câmaras das TV's, a cada acontecimento parecem, cada vez mais, um enorme falo erecto pronto a penetrar tudo quanto é sítio e lugar.
Como se isto não fosse suficientemente mau, é um falo que ainda tem a lata de, constantemente, respingar antes do tempo sujando quem desafortunadamente passa por ele.
23/02/2010
correr
Como não gosto de deixar a vontade só pelas palavras, hoje fui mesmo correr, por vezes vou aqui ao parque da paz em Almada, o grande espaço verde da cidade.
Tudo corria em corrida normal até quase pisar uma cobra de tamanho apreciável, neste encontro não sei quem se assustou mais, se eu se o desgraçado do animal, só tive tempo de saltar, dizer um palavrão e ficar a olhar para a beleza daquela pele amarela e verde, enquanto ela, passado o susto, seguiu o seu caminho.
run
O desejo é sair por aí e correr, correr até que o chão se faça pés, os pés se tornem ar, o ar se faça espaço, o espaço se faça tempo, o tempo se faça história e a história se faça memória.
Assim, será mais fácil partir.
estado de guerra
http://ipsilon.publico.pt/Flash/texto.aspx?id=251121
Estado de Guerra arrecadou mais uma série de prémios, de todos os filmes que vi este ano foi o que mais gostei e o único que me obrigou a um texto.
Este.
Gostava de desistir, deitar-me com as árvores sobre a terra e parar, ficar quieto, totalmente estático. Desistir de tudo sem contemplações, de todos os pensamentos e movimentos e, simplesmente, existir porque estou lá. Como as árvores, firmes e robustas.Gostava de desistir, confundir-me numa planície repleta de flores e parar na mistura aleatória de cores. Abandonando em cada pétala tudo o que conheço e aprendi e, simplesmente, existir em cada espécie. Ser todas as cores da natureza.Gostava de desistir, inserir-me deserto dentro sobre as dunas e parar na imensidão do horizonte. Sossegando o cansaço da gravidade, de todas as recordações e enganos e, simplesmente, existir no crepúsculo que, breve, desponta todos os dias.Gostava de desistir, afundar-me no oceano, ser uma onda e parar na areia infinita de uma praia, desaparecendo por entre cada pedaço e também os desejos, os sonhos e, simplesmente, existir em cada grão, tornando-me o infinito que não se encontra.Gostava de desistir, elevar-me ao céu sobre as nuvens e parar, aconchegar-me nas várias formas, perdendo todos os contornos que sou e também o tempo, passado e futuro e, simplesmente, existir no presente, em todas as formas e contornos possíveis.Gostava de desistir, perder-me no espaço com as estrelas e parar nos braços ternos de uma lua, desintegrando-se todo o corpo palpável e também o espírito mais a alma e, simplesmente, existir na eternidade, num ponto qualquer do universo.
Gostava de desistir, mas não sei.
Gostava de uma deixa que me permitisse continuar, por aqui fora sem mais que a loucura da certeza da inconsequência, um bocado, um pedaço, uma terra, um país, um continente, um mundo, o universo. Um tanto que será sempre tão pouco ou tão mais que este nervo que me tira o sono depois deste filme que me derrota e deixa amargo, ainda mais amargo nestes ácidos gástricos que não controlo e que, dizem, vem da minha inquietação. Ansiedades mil, caralho preciso é da droga, dá-me com a cannabis na minha inércia, espeta-me o cachimbo nos olhos para ver se acordo, leva-me nesse avião e desampara-me nessa guerra em cima de uma bomba por explodir. Só, eu e a minha eternidade ilusória, sem palavra, sem expressão, sem conjecturas, sem falácias, sem engano, sem política. Apenas só. E só sou comigo e contigo, explosão da alma, puta traiçoeira que não comando.
Gostava de sorrir aos Deuses e dizer-lhes que dificilmente me domam o espírito, mas que quero que continuem a tentar. Apaziguar-me em festas do jet7 ou no jacto orgásmico directo ao centro da fémea que desejo ou fazer-me mulher e receber vida, vida dentro que não sou mas que tenho e acarinho, dobrar-me as costas e parar com as revoluções fictícias e mais os golpes neste estado que sou, segurar-me nesta melancolia que figuro e amparar-me a queda desta tristeza que me assalta quando o vento me larga sem norte.
Preciso que a melodia que rodopia na minha cabeça se torne uma canção e se faça em arco-íris com um pote de ouro no fim ou em balões vermelho sangue que o vento leva em festa pelo céu azul, numa bola de andebol que giro nas mãos das crianças que tenho, em gomas coloridas que dou ao meu filho que ri satisfeito e feliz e me pede para ir ao estúdio tocar bateria parando aqui esta alucinação. Que bom rir, eu sorrio e vou-me com ele e os ácidos acalmam-se, esquecem-se das explosões, da traição, da guerra, da vida.
Gostava que o mundo fosse uma prateleira infinita de pacotes coloridos de flocos, mas não é.
silêncio
Tem alturas que tudo parece tão mesquinho, tão vil, tão baixo, tão pobre, tão deprimente e, ao mesmo tempo, tão claro, que a vontade não consegue ser mais do que a abstracção e o silêncio.
astroman
Querias ser um man ou, melhor ainda, um astroman, não daqueles do jet feito num oito que se pretende sete e não vale um três, mas um verdadeiro astroman, daqueles que levantam voo e partem rumo ao imenso universo. Só que os pés pesam-te e agarram-se com a terra, raízes profundas que não consegues arrancar.
18/02/2010
coisas sem importância nenhuma
mas que me fazem confusão.
Já aqui disse que para mim o futebol é uma coisa simples. Sou benfiquista e quero que o Benfica ganhe sempre, os resultados dos outros interessam-me pouco ou mesmo nada, seja a nível nacional ou internacional, embora goste que o Sporting ganhe e esteja bem, porque um clube tem de ter rival à altura e eu gosto que esse clube seja o SCP (sei que para a maior parte dos lagartos dia que o Benfica perca é dia de glória, mas isso só reforça o que sinto).
Isto tudo, porque esta jornada europeia trouxe-nos duas situações caricatas, apesar de raramente ver jogos que não os do Benfica, MU e Real Madrid, costumo ver os resumos e os jogos do Arsenal e da Fiorentina deram-nos dois lances muito engraçados. Nós que andamos sempre a dizer mal dos árbitro portugueses, assistimos a dois lances que não lembram ao gajo do tridente quanto mais ao comum dos mortais. No primeiro, um livre indirecto dentro da área é marcado à má fila originando um golo, acontece (aliás parece que com este árbitro acontecem coisas estranhas muitas vezes) e as declarações dos treinadores mais jogadores não me espantam, é o habitual nestas situações. Já as declarações do Jorge Coroado, antigo árbitro dado a azias, fazem-me alguma comichão. Então o respectivo Sr. Azia não diz que o lance é legal porque a equipa do Arsenal não manifestou intenção de fazer a barreira, pois, a mim também não me pareceu que esse interesse fosse manifestado, aliás acho que no momento em que a falta foi marcada o Campbell estava a dizer ao árbitro, porra, isto é que é velocidade de execução. Granda golo pá. Or in english, what fuck motherfuck, this better than Speedy Gonzalez, Great gool man. Então tá-se bem, desde que a malta fique feliz.
O segundo lance também é engraçado, é que existem foras-de-jogo e existe fora-do campo, os primeiros percebe-se que, por vezes, não sejam bem vistos, analisados, assinalados e etc., agora fora-do-campo é preciso ser muito vesgo ou então gostar muito de fruta alemã, seja de que cor for.
Espero que os jogadores do meu Benfica hoje, sejam tão rápidos e "intelegentis" como aquele rapaz madeirense fã do Speddy Gonzales, o que, a acontecer, não me permite desejar-lhes mais do que a derrota.
16/02/2010
last rite
Angel calls on me
set to take me out,
angel with no face.
the end of the line;
beginning of time,
a matter of faith.
I see all my friends
from distance afar
on another plane,
mourning over me:
a sickness of heart
a sense of betrayal.
have you seen the twilight close so slow.
(I rose over them so light).
Men in black suits dressed
cold soft wood and marble silk,
to take me away.
No heaven or hell.
the memory behind lingers on a face.
have you seen the twilight close so slow.
(I rose over them so light).
Fotografias de Mafalda Paiva
12/02/2010
escutas
Hoje aqui
http://sitedev.renhau-nhau.com/cartaz.php
a escuta é outra, sem meias palavras, sem palavras escondidas, quando muito por vezes sussurradas, outras vezes gritadas, mas nunca veladas e sempre de peito aberto.
Songs are just songs
09/02/2010
bota o obido no carril
No sábado a Junta de Freguesia de Pinhal Novo (terra da bela sopa caramela) fez anos, as comemorações envolviam um concerto de uma nova banda de uma série de malucos caramelos doidinhos por música, p´ra aí uns 10 em palco, fora os convidados das gaitas de foles e da Bardoada (O Grupo do Sarrafo) http://www.myspace.com/bardoada
Com um reportório que vai desde o tradicional a Virgem Suta e Xutos&Pontapés, conseguiram um espectáculo bastante animado, os arranjos podiam ser mais arrojados mas também começaram agora.
Entretanto só o texto de apresentação valeu a noite.
Ora vejam lá.
De princípio era só rastolho. Ópois era a brisa das pinhas. Ao terceiro dia já se obia a canzoada a ganir à bolta dum óriço, e chegado ao sétimo dia já se faziam orquestras com foguetaige, caricas e trabessas da linha à bardoada contra a lombeira do carril. Foi tudo rápido que nem um tiro até há hora em que um home disse pró outro:
- Tôô, anda cá mais eu cantar aqui uma cantiga.
A modinha, de rara beleza e compleixidade, foi cantada pra toda a família obir (incluíndo a bicheza doméstica) e chamaba-se "Pega na lancheira e bai lebar o almoço ao pai". Tal momento artístico trouxe logo mais outro home, e mais outro e outro e a bizinhança cum gaiataige bádia, tudo com gaitas, flaitas, ferrinhos, apitos, paus e caixas chocadeiras, num intusiasmo tal, caté fazia inbeja aos grilos caramelos que, pra grilar toda a noite, ajuntam-se no eco das escadas dos prédio da Sul Ponte.
Dada a força deste tema de índole ruralo-quotidiano pós-barroco, muitos outros bieram de carreira, sando sustança a concertos ora selbaiges ora brabios, ora até mesmo espontâneos. Chamaram-lhes intão o grupo d"Os Amigos da Música".
Ainda assim, apesar da balentia de todos os homes a acarretar a música cá pra fora, sempre faltou algo im todo o grupo, faltava uma espécie de seiva alienígena, como aquela que faz crescer as longas patilhas numa rapariga brabia. Por isso não eram mines, não eram coiratos, nim era pão com tulicreme... era sim, um biolino.
- É o queim?? Um biolino? Tão parbos ó quêi? - Sai~-se logo um destemido à soleira do café. Ópoio disse: - Agora é um biolino, amanhã tão todos com as calças pu meio das nalgas.
Face ao comentário depreciatibo, só uma cantadeira de biolino bem composta, que buebesse mines e jogasse matraquilhos poderia resolber o problema da banda, sem que ninguém refilasse. Foi intão à luz do pitrol, que começou a precura porta im porta, por detrás das moitas, das silvas e, até, dentro dos elevadores da Refer. Ao fim dum tempo, os homes acabaram por encontrar ela escondida atrás das canas a tocar o biolino.
Mas, dado o especial tratamento que eles dabam à música, todos decunfiabam do nome "Os Amigos da Música". Hummmm "Amigos da Música" era um nome muito estrambólico e dubidoso, que mais fazia lembrar as sessões de caraóque em noites de budeira. Bai daí que o nome tinha de ser modificado. Muitas foram as ideias parbas, mas a que mais reunio consenso, foi uma tirada dos filmes de cábói do intigo cinema SFUA. Nesses filmes, os cábóis (berdaderos heróis da punhada), antes de atrbessarema linha do comboio, em bez de olhares pra um lado e pró outro, punham o obido no carril pra ber se binha por perto um comboio esgalgado. Assim, dada a íntima ligação do mundo caramelo às linhas do comboio e ao cinema da SFUA, seria de esperar que, antes que qualquer um atrabessasse a ferrobia se acautelasse e espatasse o obido no carril. Esse costume nunca beio a ter lugar em território caramelo já que os intigos horários da CP estabam sincronizados com o auspicioso momento em que as galinhas punham ovos caseiros, e, assim, todas a gente sabia o momento certo em que o comboio passaba. Paira no intanto uma lenda que quem punha o obido no carril conseguia captar música, não sendo certa a beraciddae dessa lenda já que quem o experimentou, nunca voltou cá pra contar o finómeno.
É pois, na reposição da berdade que o nome do grupo beio à luz da madrugada. Mas ainda com algumas incertezas:
- Afinal como é que ei? O nome é "Bota o Obido no Carril" ou é "Coloca o Ouvido no Carril"?
A dúbida permance e será esta note em debate-garreia com o público desta sala que esta polémica bai ser posta im pratos limpos.
Claro que ficou "Bota o Obido no Carril", infelizmente ainda não existe nada na net para mostrar.
07/02/2010
portugalzão
putos
Ontem o meu puto foi jogar a Setúbal, sempre que posso gosto de levar os miúdos pelas estradas nacionais para conhecerem os lugares e as terras por onde passam. Às tantas, Ukuamba, um negrito também colega de escola do Miguel, que ia completamente fascinado com a pequena viagem (para ele grande pois não parava de dizer que nunca mais chegávamos), pergunta-me onde estamos, eu respondo que estamos a passar por Coina, diz logo o meu puto, então a seguir é o útero não.
Não é ainda filhote mas hás-de lá chegar, ou perto.
06/02/2010
portugalzinho
Portugal anda aceso com as, agora famosas, escutas, supra sumo de uma tendência natural deste canto de boca aberta para o mar e de mão na boca para o vizinho. A coscuvelhice e o interessa pela vida alheia, mais ainda, pelos podres alheios não é de hoje, desde que me lembro que é assim, mas se nada disto me espanta já o espanto que isto causa me deixa perplexo.
Será que não temos a noção daquilo que somos, daquilo que fazemos, daquilo que dizemos, a maior parte das vezes de forma velada e semi-escondida, a facilidade com que ofendemos e dizemos asneiras, às vezes tão grossas que até conseguem corar o gajo dos chifres. Claro que também existe aquela classe que o faz em grande estilo, com palavras caras e bonitas, por vezes até codificadas, chama-se capacidade de invenção e/ou argumentação, mas a merda é a mesma, perdão a porcaria ou melhor a caca.
Agora vou ali à porta ver o que é se passa.
02/02/2010
coisas muito sérias
O que é que mudou nas empresas?
A organização do trabalho. Para nós, clínicos, o que mudou foram principalmente três coisas: a introdução de novos métodos de avaliação do trabalho, em particular a avaliação individual do desempenho; a introdução de técnicas ligadas à chamada “qualidade total”; e o outsourcing, que tornou o trabalho mais precário.
A avaliação individual é uma técnica extremamente poderosa que modificou totalmente o mundo do trabalho, porque pôs em concorrência os serviços, as empresas, as sucursais – e também os indivíduos. E se estiver associada quer a prémios ou promoções, quer a ameaças em relação à manutenção do emprego, isso gera o medo. E como as pessoas estão agora a competir entre elas, o êxito dos colegas constitui uma ameaça, altera profundamente as relações no trabalho: “O que quero é que os outros não consigam fazer bem o seu trabalho.”
Muito rapidamente, as pessoas aprendem a sonegar informação, a fazer circular boatos e, aos poucos, todos os elos que existiam até aí – a atenção aos outros, a consideração, a ajuda mútua – acabam por ser destruídos. As pessoas já não se falam, já não olham umas para as outras. E quando uma delas é vítima de uma injustiça, quando é escolhida como alvo de um assédio, ninguém se mexe…
Mas o assédio no trabalho é novo?
Não, mas a diferença é que, antes, as pessoas não adoeciam. O que mudou não foi o assédio, o que mudou é que as solidariedades desapareceram. Quando alguém era assediado, beneficiava do olhar dos outros, da ajuda dos outros, ou simplesmente do testemunho dos outros. Agora estão sós perante o assediador – é isso que é particularmente difícil de suportar. O mais difícil em tudo isto não é o facto de ser assediado, mas o facto de viver uma traição – a traição dos outros. Descobrimos de repente que as pessoas com quem trabalhamos há anos são cobardes, que se recusam a testemunhar, que nos evitam, que não querem falar connosco. Aí é que se torna difícil sair do poço, sobretudo para os que gostam do seu trabalho, para os mais envolvidos profissionalmente. Muitas vezes, a empresa pediu-lhes sacrifícios importantes, em termos de sobrecarga de trabalho, de ritmo de trabalho, de objectivos a atingir. E até lhes pode ter pedido (o que é algo de relativamente novo) para fazerem coisas que vão contra a sua ética de trabalho, que moralmente desaprovam.
Toda a entrevista aqui: http://www.publico.clix.pt/Sociedade/um-suicidio-no-trabalho-e-uma-mensagem-brutal_1420732
liga Sagres
Tenho andado um pouco alheio da actualidade, o trabalho e a falta de paciência raramente me deixam ver programas de informação, geralmente só enquanto almoço ou janto é que espreito as notícias, apesar do risco de indigestões lá vou mantendo este hábito. Ontem chegado do ensaio, já tarde, encontro na SIC notícias uns Srs. muito cómicos a falar de futebol, falar parece-me um termo lisonjeiro para o que aquelas pessoas fazem mas enfim.
A minha relação com o futebol é muito simples, sou Benfiquista, vejo religiosamente os jogos do Benfica, às vezes no estádio, e raramente os das outras equipas, quero sempre que o Benfica ganhe e não me interessa para nada os resultados dos outros com excepção do Sporting, nas raras vezes que vejo o SCP até dou por mim a querer que ganhem, porque é o adversário que mais gosto de ter ao lado na luta pelo título e títulos sem luta como tem sido vulgar nos últimos anos não tem piada nenhuma.
Apesar deste alheamento não deixo de me aperceber do que se passa, desta feita foram umas imagens do túnel do bonito, não digo lindo porque sou tímido, estádio da Luz, e o que me parece é que o Benfica devido ao facto de ser um clube de gente bastante educada, vendo o desespero dos jogadores do clube do Sr. Pinto que também é da Costa mas não costuma ir ao Barbas jantar, acho que a fruta se dá mais para os lado da Mealhada com leitões à mistura, caldeiradas é o que é, embora caldeiradas seja mais no Barbas, bem ultrapassando este devaneio e voltando à educação que reina na Luz onde as caldeiradas são à luz de todas as câmeras (onde estão as imagens de Braga), vê-se perfeitamente um segurança mais zeloso a pedir desculpa ao jogador Fernando por o Benfica ter ganho o jogo e por a manga de entrada no túnel ter ido contra o pé dele, até acredito que os tais seguranças se tivessem excedido nos pedidos de desculpa, possivelmente por estarmos em vésperas de Natal até cantaram algumas músicas da época por forma a tentar alegrar e descontrair os perdedores, mas os rapazes deviam cantar mesmo mal para depois provocarem um tumulto daqueles. Assim, acho que o estádio da Luz devia ficar interdito a jogos até a fim da época e os jogadores do FCP condecorados por tamanha provação. Aliás, o Benfica também devia pedir, desde já, desculpa pela deserção daquele jogador (acho que gladiador ou não sei quê) que chegou e foi embora, pela demissão de um Fernando Gomes que não o bibota, da não convocação de Bruno Alves para hoje, das lesões de quem quer que esteja lesionado, o melhor é mesmo pedir desculpa por existir, estar a jogar bem e ainda por cima ser, por vezes, beneficiado e não só prejudicado pelas arbitragens.
É chato não é?
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