06/05/2011

o bailarico continua

Não gostaria de parecer enganador, que esta cena da parvoíce não é um exclusivo lusitano mas sim humano, este animal que chamamos Homem. No outro dia vi na TV um grande aglomerado  desta espécie, todos contentes a pular, gritar, rir, chorar, esse tipo de coisas que chamamos emoções, pelas bandeiras era para o lado dos USA. Tendo em conta o local, pensei que fosse um qualquer espectáculo daqueles espectaculares mesmo que só eles sabem fazer, usando linguagem corrente, assim tipo a Madona numa casa fechada com a Jay Lo em cenas lesbianas, ou o Elvis o Presley vindo do além de mão dada com o Michael Jackson a dizer-lhe não faças isso menino feio, ou, ainda, o Bush com o dedo no cu a apanhar macacos do nariz (a geografia nunca foi o forte deste animal), mas não, afinal estavam só a comemorar a morte de um sr. barbudo que é (era) mau. Parece que o tal barbudo era mesmo mau como as cobras como se usa dizer, porque na realidade as cobras não têm culpa da sua natureza, parece que a maldade deste barbas advém do facto de ter criado uma instituição que matou cerca de cinco mil e tal pessoas, o que, de facto, é uma tristeza.
Por causa desta tristeza o outro sr., o dos macacos no nariz, iniciou umas guerras que mataram muitos mais animais da espécie do que os tais cinco mil, claro que neste caso eram todos maus, aliás maus como as cobras mesmo, os que não eram maus eram apenas danos colaterais, assim como assim para quem procura macacos com o dedo no cu que diferença faz.
Assim, proponho também um bailarico, com aquela volta que já sabemos, nesta grandiosa nação, pode ser no grand canyon ou nas cataratas do niagara, a banda sonora pode ser o Bad daquele menino amigo de todos os meninos.

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