Se não temos a noção do tempo que temos, se não conhecemos a dimensão do espaço que ocupamos, se não sabemos se a memória é aquilo que lembramos ou aquilo que já esquecemos, se à noite sucede o dia e, depois, novamente a noite e outro dia outra vez, se ao sangue sucede a pele e se se rasga cicatriza e sucede uma nova, se à mão sucedem os dedos e aos dedos o toque e ao toque a coragem, como é que somos só aquilo que perdemos?
http://www.teatro-dmaria.pt/pt/calendario/eu-vi-o-sol-brilhar-em-toda-a-sua-gloria/
Sem comentários:
Enviar um comentário