16/04/2009

and I love her

O álbum vermelho e o álbum azul dos The Beatles eram outros discos que me deixavam prostrado horas agarrado ao gira-discos, agarrado é o termo certo. Do primeiro, o vermelho, existia uma música à qual a agulha voltava vezes sem conta, não me lembro porquê mas sei que voltava. De inglês só sabia que love era amor, mas era novo demais para o amor excepto o que sentia pela aquela canção. Depois dessa primeira fase, com o tempo e a insistência, os sons mais estranhos do azul foram penetrando mais profundamente, como aquela frase batida em que primeiro estranha-se depois entranha-se, e entranhou-se fundo. Tão fundo que ainda hoje respiro aquelas melodias.

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