24/09/2009

e uma revolução

É QUE É MESMO ASSIM Se quiser acabar com o governo PS de José Sócrates, só há uma maneira. Votar no PSD. Se não quiser, há várias maneiras de o manter em funções. Pode votar no PS, no CDS, no PCP, no BE, no MEP, não votar, votar nulo, etc, etc..O voto no PSD não é um voto útil, é um voto utilíssimo.Depende do que quiser, claro. É uma escolha, responsabilidade de cada um. JPP aqui http://abrupto.blogspot.com/ PS: um golpe de estado, uns tiritos só ou apanhar um foguetão para o espaço também?

bom micróbio este

INTELECTUAL DE ESQUERDA A partir de Antonio Gramsci O intelectual de origem popular trabalhou uma vida inteira para fintar o destino. Veio do povo. Ninguém sabe para onde foi. Continuou ligado às origens pela retórica, que é um elo muito semelhante ao cordão umbilical. Com o tempo, apodrece. Resta o umbigo. Ele sentia no umbigo as necessidades do povo, ele sentia no umbigo as aspirações do povo, ele sentia no umbigo os sentimentos do povo. Mas a barriga cresceu-lhe tanto, que o umbigo dilatado deixou de sentir o que quer que fosse. O intelectual de origem popular é uma casta rara. Como todas as castas raras, este de que vos falo acabou por ser tragado por quem o pôde pagar. HMBF aqui http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.com/

22/09/2009

nojo

- Você tem pinta, tem muito bom aspecto, facilidade de comunicação e expressão, tem um discurso fluído, uma licenciatura, uma boa experiência profissional, acho que iria gostar de trabalhar connosco e sentir-se bem na nossa empresa. Pois, pois, pensava eu, e quanto é que essa treta toda (da qual a maior parte eu nem tenho culpa) vale? Claro que a minha facilidade de comunicação e expressão ou a puta que os pariu conseguiu disfarçar e chegar lá de outra forma. 570 euros já com os descontos mais 1% de comissões, seguido do habitual sei que, hoje em dia, não é muito; mal dá para viver, mas... a empresa assim e assado e mais não sei quê, tudo com muitas vírgulas, pontos e vírgula e até a porra das reticências. Então se eu tenho as qualidades todas que me acabaste de dizer, para que é que eu quero um trabalho a ganhar a merda de 570 euros meu cabrão. Será que não percebeste antes de me chamares aqui para perder tempo? Que nojo de Portugal este.

última hora 2

Parece que a asfixia que tinha a virtude de ser democrática foi já ultrapassada por uma verdadeira asfixia da democracia. Boa, e ainda não estão lá.

última hora

Neste sol radioso de fim de Verão, Portugal acordou descobrindo que tem um Presidente viscoso, estando por provar, para alguns, que quando morde deita veneno.

21/09/2009

The Triffids

Uma das coisas boas dos blogs é a possibilidade de alguém nos lembrar ou dar a conhecer algo que esquecemos ou desconhecemos. Neste caso não conhecia mesmo, que grande versão de uma grande canção de um grande compositor por outro grande compositor de uma das bandas mais importantes da minha acne e não só. Com cerca de 15 anos ouvia e voltava a ouvir o Calenture dos Triffids, numa cassete que um professor de português me gravou, ainda hoje oiço com o mesmo prazer. Então aqui fica mais uma vez e agradecendo ao Pedro Mexia, Leonard Cohen numa versão de David McComb e, já agora, mais duas de Calenture.

goleadas

Depois de uma série de goleadas parvas (porque podiam ter sido mais) e de uma falhada (com o Marítimo), o meu Benfica voltou a fazer um jogo sério, tal como já tinha feito com o Guimarães, em que não falharam golos atrás de golos e foram eficazes, que interessa marcar 8 se deviam ter sido 14 ou marcar 4 se deviam ter sido 9. É muito bom sinal ganhar mesmo quando não se joga bem.

18/09/2009

Aí vou eu, desligado de tudo, em modo off de mim mesmo, máquina estrépida de alta velocidade em quinta abrir, norteado por uma bússola interior de parábolas inquietantes. E o vento empurra-me, qual folha caída deste Inverno, este pensamento provoca-me um esgar e deixa-me feliz, hoje sou como uma folha levada pelos ventos em festa. Preso na liberdade retórica deste pensamento avanço, passo passos em passeios, caminhos, estradas, lugares, e a cidade passa por mim. Desejos, desespero, sorrisos, indiferença, nervos, muitos nervos frenéticos, verves mil e a minha também. Hoje a cidade sou eu. Se existissem caçadores de almas e pudessem ser caçadas, apanhadas na distracção de um olhar no virar de uma esquina, que manjar dos Deuses teríamos neste dia claro. Se existissem açambarcadores de espíritos e pudessem ser açambarcados, perdidos na solidão de um lugar qualquer sem destino, que orgia no Olimpo e sete colinas para pôr a mesa. Se existissem umas escadas até à nuvem mais próxima, treparia degrau a degrau até ao topo e sentar-me-ia nela, aconchegado, olharia para baixo e ria sozinho. E se existisse um céu grande onde me pudesse deitar, apartaria toda a luz e regava de raios as colinas, nesta minha cidade, branca, a claridade seria eu. Mas não sou. Sou apenas este vulto de negro vestido, que se move andando por entre as cores. Nesta corrida retenho tudo, todos os ângulos de recantos e linhas rectas certas, feitas depois das curvas e contracurvas deste vai e vem. Todos os cruzamentos, entroncamentos e ligamentos, que ultrapasso e acumulo dentro de mim, como um maremoto da alma em erupção continua. Todas as casas, prédios, jardins e bancos, pedra que contemplo e de onde contemplo o que vejo, este todo prometido que agarro e deixo fugir por entre os passos. Todo o alcatrão e estradas que fazem o caminho, p’ra baixo p’ra cima ao som da concertina, imaginário incoerente que raza a razão. O caminho será este? Se o faço será, se o piso é. Assim em frente, que tudo vale a pena quando a alma caminha. Ligeira embriaguez que agarro neste tudo, que são carne, pés, pernas, tronco, braços, cabeça e olhos, abandonados na melancolia de um sentir vago intenso. Se me ofereceres só mais um copo, salto por ti acima, acima de ti subindo e ergo-me desta solidão. Serei um pouco mais de mim. E eu consigo, por vezes consigo ser um pouco mais, mais vontade, mais determinação, mais ilusão, mais sonho. Na minha falta de fé começo a ver deuses e a acreditar na claridade que o vento trás. Olho para todos e vejo-te a ti, despida, nua, completamente nua, exposta, os meus olhos espreitam. Olho para tudo e sinto-te toda, na calçada, nos carros, nos eléctricos, nas lojas, no rio, humidade que desagua em mim. Nas árvores, ramos que se aconchegam em mim. Na terra, fertilidade que se oferece a mim. No céu, estrelas, planetas, luz que fazes que sou, claridade em mim. Vida nos olhos dentro. Neste deambular distraído entardece. No rio vêem-se quase todas as cores do dia, um dourado púrpura indefinido que, onde o sol não reflecte, se transforma num prata espelhado anunciando a noite. Os cacilheiros num vai e vem ininterrupto de pessoas, com pensamentos, vontades, ambições, sonhos, tudo a cores e em três dimensões, largura, altura e profundidade. Luz que me atravessa a córnea, o humor aquoso e o cristalino, transformando-se em filme fotográfico na retina, ilusão invertida que o nervo óptico leva ao cérebro que processa a imagem como a vejo. Mas como a sinto? Na altura da minha profundidade, cristalino o meu humor, sorrio e retenho o nervo na ansiedade que este todo me faz. Penso, admiro e recomeço o processo invertendo-o. Imagem, cérebro, nervo, retina, cristalino, humor, córnea e, finalmente, luz. Claridade que, devagar, se vai com o sol.

14/09/2009

vampiros

Prezo demais a liberdade e a iniciativa individual para ser de esquerda, na direita desprezo o individualismo, o moralismo e a falsa noção de liberdade. O centrão mete-me nojo. Não suporto quando a esquerda se faz ingénua, envergonhada e se cala ignorando o que foram factos, na direita agonia-me a prepotência, o autoritarismo, o populismo saloio e a hipocrisia inerente a tudo isto. O centrão mete-me nojo. Não gosto quando a esquerda ganha, nas autarquias, os tiques dos que criticam nos governos e servem-se do poder exactamente da mesma forma, na direita repugna-me a sobranceria, o egoísmo, o despotismo. O centrão mete-me nojo. Por tudo isto, votar está fora de questão, acho que nem com 3 ou 4 banhos recuperava.

there will be blood

Haverá sangue não, nasceste no sangue, fizeste-te no sangue e acabaste no sangue. Neste percurso não sei se percebeste que a hipocrisia que repugnavas era a mesma onde te construías e a mesma onde, em grande estilo, acabaste. "I'm finished" disseste, mas finished what, acabaste com um triste que nasceu triste, triste viveu e vais dar-lhe o privilégio de o matares tornando-te mais triste do ele próprio. Será que não vês que o que passaste devia fazer-te rir dessa gente e não dar-lhe conversa. Conheço pessoas como tu, abominam a hipocrisia excepto aquela que representam e são, arrasam tudo por onde passam, principalmente os mais próximos. És esperto mas deves muito à inteligência, quando não percebes anulas não tentas aprender e se o teu divertimento se limita a desprezar um filho porque simplesmente quer seguir o seu caminho ou a matar falsos profetas com uma marreta dum jogo parvo é porque és um pouco limitado, percebo a vontade só não percebo a cedência a essa vontade. É esta pequena diferença que te diminui mas até entendo que para quem não cabe nos espelhos a opinião seja diferente.

11/09/2009

The First Days of Something

Os pássaros soltam-se arrastando o ar que o vento leva, o voo para a madrugada estática que acorda. Parte noite febril de frio fresco pelas frestas que desenhas, arrepia os caminhos, todos, e leva-te perdendo. Pouco a pouco dissolve, na água, a mágoa que sonhaste ter sonhado e abandona todas as ilusões que não anunciaste e todos os passos que não deste. E pensaste em nascer. Lembras o desejo que lavas esbugalhada e trazes abandono coalhado nas margens em que ficas prostrada. Anuncia a renúncia externa das exteriorizações que representas, oferece um atalho até à última luz e vai-te, saindo. Abranda a velocidade da perda, prostituta, que os sonos não levam e também a vontade que não conseguiste ganhar e despedaça esta sensação que fazes. E volta a querer. Não penses na claridade fingida que te rouba o espaço e se ergue desassombrada do desassossego que és. Sabes que podes aprender a ausência do tempo que não tens, refugia-te no embaraço laço dos pensamentos e cai. Procura-te na incerteza que és, pára, cresce na escuridão que estás e confronta todas as dúvidas, hesitações e lembra o efémero que o sol trás. E pede para ficar. Celebra as estrelas que se fazem abrindo, no teu infinito, caminhos, liberta a certeza da presença única que existe. Essa constância que desprezas por nunca estares satisfeita. Que buscas no exterior? Que queres de lá de fora? Luz, claridade, paz, sossego, satisfação, prazer, afecto, amor. Desfaz-te em desolação quieta e volta a imaginar o sonho que perdeste, faz-te no teu interior infinito de finitude ausente. E volta a nascer.

ossos

RESTOS MORTAIS O que de nós mais dura: só esqueleto que nos fez ósseos mais do que moluscos. O resto acaba tudo: quanto foi sentidos, vontade, amor, inteligência, carne, e sobretudo sexo, o sexo acaba e se desfaz na mesma pasta informe e fim de tudo que não é só ossos, apenas os detritos da armação mecânica de que se pendurou por algum tempo, em sangue e carne, o porque somos vida. E aquilo com que a vida se gozou ou por acaso vidas foram feitas, acaba como o mais – e os ossos ficam, dos deuses esburgados. Porque os deuses temem que sobreviva o sexo em de que morrem na liberdade de existir-se nele. A PORTUGAL Esta é a ditosa pátria minha amada. Não. Nem é ditosa, porque o não merece. Nem minha amada, porque é só madrasta. Nem pátria minha, porque eu não mereço A pouca sorte de nascido nela. Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta quanto esse arroto de passadas glórias. Amigos meus mais caros tenho nela, saudosamente nela, mas amigos são por serem meus amigos, e mais nada. Torpe dejecto de romano império; babugem de invasões; salsugem porca de esgoto atlântico; irrisória face de lama, de cobiça, e de vileza, de mesquinhez, de fatua ignorância; terra de escravos, cu pró ar ouvindo ranger no nevoeiro a nau do Encoberto; terra de funcionários e de prostitutas, devotos todos do milagre, castos nas horas vagas de doença oculta; terra de heróis a peso de ouro e sangue, e santos com balcão de secos e molhados no fundo da virtude; terra triste à luz do sol calada, arrebicada, pulha, cheia de afáveis para os estrangeiros que deixam moedas e transportam pulgas, oh pulgas lusitanas, pela Europa; terra de monumentos em que o povo assina a merda o seu anonimato; terra-museu em que se vive ainda, com porcos pela rua, em casas celtiberas; terra de poetas tão sentimentais que o cheiro de um sovaco os põe em transe; terra de pedras esburgadas, secas como esses sentimentos de oito séculos de roubos e patrões, barões ou condes; ó terra de ninguém, ninguém, ninguém: eu te pertenço. És cabra, és badalhoca, és mais que cachorra pelo cio, és peste e fome e guerra e dor de coração. Eu te pertenço mas seres minha, não. Jorge de Sena Embora agora não faça diferença nenhuma, não será um abuso fazer regressar quem nunca quis voltar?

09/09/2009

The beatles

I read the news today oh boy About a lucky man who made the grade And though the news was rather sad Well I just had to laugh I saw the photograph He blew his mind out in a car He didn't notice that the lights had changed A crowd of people stood and stared They'd seen his face before Nobody was really sure if he was from the House of Lords. I saw a film today oh boy The English Army had just won the war A crowd of people turned away But I just had a look Having read the book, I'd love to turn you on... Woke up, fell out of bed, Dragged a comb across my head Found my way downstairs and drank a cup, And looking up I noticed I was late. Found my coat and grabbed my hat Made the bus in seconds flat Found my way upstairs and had a smoke, and somebody spoke and I went into a dream I read the news today oh boy Four thousand holes in Blackburn, Lancashire And though the holes were rather small They had to count them all Now they know how many holes it takes to fill the Albert Hall. I'd love to turn you on.

08/09/2009

fados

Umas semanas atrás num concerto da Ana Moura, conheci um extraordinário Senhor de 90 anos que, apesar de sofrer de Parkinson, veio da Amadora até Corroios para assistir ao espectáculo. Depois de alguma conversa, vim a saber que além de ter uma escola de fados ainda em actividade, também era produtor e já tinha escrito várias letras para muitos cantores bem como crónicas para jornais e revistas. Mais exemplar é o facto de continuar a fazê-lo apesar da doença, de forma engraçada e brincando com aquele destino lá me foi dizendo que tinha um despertador para se lembrar de tomar os medicamentos entre outras coisas. Depois de saber que eu também era músico convidou-me para escrever canções, pois faria gosto em as apresentar a alguns cantores conhecidos. Nunca fiz um fado na minha vida mas, no dia a seguir, fiz duas letras de rajada, a música é que me anda a custar um pouco mais, não porque me pareça difícil mas porque ando um pouco irritado com a guitarra e as cordas mais as cordas desafinadas da vida e um fado irritado não me pareça uma boa opção. Talvez um punkfado ou fadopunk até não fosse uma má ideia, mas, para já, falta-me o génio e, para depois, talvez até o engenho. Sim, talvez. SIM Sim, confesso o meu destino E os passos que dizem ser sorte Sobre esta guitarra em tom fino Canto a vida e o caminho para morte Sim, digo os segredos que quero E as histórias que não esqueço Neste fado em que espero Ser tudo o que enfrento e pareço Nem anjo ou vilão Nem amor ou razão Nem triste ou sério Nem claro ou mistério Só a voz que Deus me deu Sim, sou a voz que canta Os versos, as preces, a solidão O sorriso de uma criança Estas pedras que são chão E se o mundo ainda se espanta Com esta música que é dança Abro o peito na ilusão Que a vida também é mudança Nem anjo ou vilão Nem amor ou razão Nem triste ou sério Nem claro ou mistério Só a voz que Deus me deu Sim, confesso o meu destino Sim, digo os segredos que quero Sim, sou a voz que canta A vida também pode ser mudança TALVEZ Talvez não possas amar assim Sem meus olhos nos teus E tudo o que buscas em mim É a lágrima que se perdeu Não sabes esperar O tempo que não tem fim Nem as falhas que já escondeu Talvez não possas amar assim Sem certeza nem condição E tudo o que queiras de mim É a frase que diz paixão Mas o que não sabes São as palavras que esqueci Nem o aperto no coração Por isso parte Na descoberta que já perdi Por isso parte Que talvez não possas amar assim Talvez não possas amar assim Sem medo nem liberdade E tudo o que procuras em mim Seja um esgar de felicidade Mas não podes saber O espaço que não tem fim Nem o tempo sem idade Talvez não possas amar assim Sem o fado que não sei E o que precisas de mim Seja tudo o que abandonei Mas não podes esperar Pelas palavras que já esqueci Nem o destino onde me fiquei Por isso parte Na descoberta que já perdi Por isso parte Que talvez não possas amar assim

02/09/2009

Benfica e muito mais

Acontecia-me, muitas vezes, ter de apanhar um táxi de Yonkers para Mamaroneck quando acabava o trabalho demasiado tarde para transportes e não levava carro. Entre uma amálgama das Nações Unidas, uma vez apanhei um taxista ligeiramente para lá da meia-idade, baixo, anafado, com bigode e falador, ou seja um típico Mexicano, embora um taxista português pudesse enfiar também esta carapuça. Mas se esta descrição cabe na perfeição a um portuga, já relativamente à conversa tida nos vinte e tal minutos da viagem não direi o mesmo. Quando a uma primeira pergunta lhe satisfiz a vontade, algo atabalhoado, e disse que era português, o excelentíssimo Senhor, que no México é Dom, começa logo a falar do Eusébio e do Benfica. Até aqui tudo normal, praticamente todos os países onde estive o Benfica era tema recorrente. Pedi-lhe para falar em castelhano em vez de inglês, visto ser-me mais difícil perceber aquele inglês, se a tendência para falar já era grande, na língua materna a vontade e o à-vontade aumentaram desatando a falar-me do D. Afonso Henriques, dos descobrimentos, do Infante D. Henrique, de D. Pedro mais a independência do Brasil, acabando no 25 de Abril e na entrada na CEE. Nisto dou comigo a chegar a casa, apesar do cansaço de 12 horas de trabalho ainda fico mais uns bons minutos a conversar com este Dom que, infelizmente, não lembro o nome. Pior foi o drama da gorjeta. Que dinheiro se dá a uma pessoa que me apetecia por num avião directo para uma qualquer escola portuguesa para dar aulas de história. Àquela hora da madrugada Mamaroneck é uma aldeia, a casa tinha pessoas a dormir, como beber um copo estava fora de questão acho que a conta que costumava ser 20 foi só 17 e eu acabei a dar-lhe 30 e um forte aperto de mão.

01/09/2009

8

Não sei qual é a novidade dos 8, só não foi igual com o Marítimo porque não calhou. Bem, aos da ilha eram só 8 hoje deviam ter sido uns 12, logo ao Setúbal que eu gosto.