O meu primeiro contacto com a música clássica deu-se através de uma série sobre Verdi, devia ter por volta de uns 11 anos. Lembro-me que não perdia um episódio, via tudo com uma atenção e um sentir assim género Clearasil, absorvia e voltava a absorver.
Se a vida do homem me parecia fascinante a música ainda parecia muito mais, um mais tão forte que me transportava para espaços amplos onde, apesar das tragédias, tudo era belo e superior. No fundo é como a vida, de tragédia em tragédia a brisa fresca depois de um mergulho num dia quente vale o empreendimento.
Com o Verdi senti essa brisa muito cedo.
Ainda hoje é assim.
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