25/06/2009

monólogos da pilinha

Em primeiro lugar, tenho de esclarecer que não sou uma pilinha sou um caralho, não tenho é dedos, quem os tem para escrever não tem colhões, assim como os meus, e desata a usar eufemismos paneleironços como pilinha. Pilinha têm os meninos, eu sou um caralho, sério e responsável, mas um caralho, não um como aqueles muitos outros que vão com qualquer coisa que aparece à frente, mas um com atitude, que não quantifica e, sobretudo, não se importa de esperar semanas para saber bem onde se mete. Sim, não sou nenhuma broca, também tenho sensibilidade. Posto esta introdução necessária ao meu orgulho e já que estou a falar de sensibilidade, no outro dia vi um programa onde muitas jovens falavam de zonas erógenas e sensíveis, falaram das orelhas, do pescoço, dos lábios superiores e inferiores também, que aquilo era um programa moderno, do clitóris, dos mamilos, dos dedos das mãos, dos pés, sei lá, tudo e mais alguma coisa. Só achei estranho esquecerem-se do ânus, pareceu-me realmente estranho esquecerem-se daquele orifício cheio de nervo, mas também me lembrei de uma frase que o meu pai diz desde que eu era uma pilinha, ou seja: "Quem tem cu tem medo!" Ok! Tá bem. Mas quem tem medo compra um cão, ou vai a um psicólogo ou, melhor ainda, vai à farmácia e compra um tubo de vaselina, sempre sai mais barato. Bem se fosse uma psicóloga já teria dúvidas, mas isso sou eu e acho que estava era a falar das jovens, com isto do cu fiquei perdido. Outro mito que quero desfazer, é a história dos orgasmos fingidos. As meninas costumam dizer que é fácil fingir orgasmos e que o fazem frequentes vezes. Fazem? Como? Põem-se a gemer como um animal antes da matança, chamam por Jesus como se não existisse amanhã ou ainda, as discretas, a ofegar baixinho ou mesmo as que anunciam: Estou-me a vir! Estou-me a vir! Está bem pá, estás a vir-te mas eu não sinto nada. Está bem, calma, estás aos gritos mas eu não sinto nada. Está bem, chamas por Jesus, mas nem ele me faz sentir nada e já vos disse que sou sensível. Será que não percebem que é totalmente diferente, até podem ser as maiores actrizes do planeta, mas não conseguem inventar o que se passa lá em baixo, só se for com uns efeitos especiais que desconheço. Além disto tudo, a quem interessa fingir orgasmos, eu é que não certamente, onde eu me meto é porque quero muito e, principalmente, me querem muito, caso contrário prefiro contar quantos dedos tem o meu dono. Outra vulgar falácia, não confundir com felatio (lá está a minha cabeça a inflamar-se em divagações), é o tempo, mais concretamente os minutos que aguentamos, firmes e hirtos que nem uma barra de ferro, no acto. Mas que interesse é que isso tem, já tive segundos fantásticos como horas, como já disse que nunca é fantástico para mim se também não for para os sítios onde me meto, deduzo que isso não tem importância nenhuma. Isto não é a maratona, muitas vezes até acontece uma grande sessão onde sinto tudo, mas cuidado para quem não sabe, é mais normal nos grandes percursos perder-se a sensibilidade, perguntem ao Carlos Lopes, além disso o objectivo não é chegar primeiro mas ao mesmo tempo, só assim vale a pena qualquer que seja a hora ou segundo que demore. Bem, agora vou mas é dar um mergulho que estou cheio de frio e preciso de me aquecer.

1 comentário:

MJLF disse...

Muito bem! :)