05/09/2008
Aquele Querido Mês de Agosto em Julho
Gosto de casamentos, desde que me lembro sempre gostei de casamentos.
Em miúdo, apesar da minha timidez racional, gostava de ver, observando, as pessoas e o ritual das roupas, das promessas, dos cumprimentos, dos sorrisos, das promessas, das fotografias, das felicitações, das promessas e da felicidade geral que se abatia sobre aquele dia.
Chegado a adulto nada mudou, gostava tanto que acabei por casar com 21 anos, foi um belo dia de belas roupas e promessas e mais promessas e belos sorrisos, estão guardados algures em álbuns de fotografias e em vídeo mas, principalmente, na minha memória.
Já não ia a um casamento há anos, desde o meu divórcio nunca tinha ido a nenhum. Em Julho fui ao casamento de um primo que é como um irmão mais novo. Que posso dizer, já sem timidez continuo a ver, observando, tudo e também as promessas que são bonitas porque são isso mesmo promessas.
Foi um grande dia, o meu cinismo caminha noutras direcções, além disso fazia tempo que não usava fato e gravata, coisa que nem me fica nada mal.
Vejam lá se não pareço um 000 qualquer.
PS: Além disso este casamento teve um delicioso pimba-surrealismo. Como se não bastasse a visita surpresa (preparada pela noiva) da águia Vitória, ainda me empurraram a cantar o Wish you were here, com o tratador da águia exuberante na guitarra elétrica, eu a tentar lembrar-me da letra pensando como é que tinha ido ali parar e a banda atrás aos gambuzinos com o guitarrista muito parvo a olhar para a sua Ibanez a ser tocada pelo Barnabé.
Os olhos fechados do Barnabé e como é que é a letra mesmo.
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3 comentários:
AH LEÃO!
Hum... águia??
Era só para elogiar a coragem :)
E já agora aproveitas e vês o meu também.
Nádia.
já vi, tou parvo sobrinha linda
Tás parvo?
Porquê? xD
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