19/04/2010

fragmento de frio

Porque cegamos No dia que sai connosco, E porque vimos o nosso hálito Embaciar O espelho do ar, A nada se abrirá O olho do ar Senão à palavra Que renunciamos: o inverno Terá sido um espaço De maturidade. Nós que nos tornamos nos mortos De outra vida que não a nossa. Paul Auster

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