10/01/2013

ok tásse é na próxima vida

Hoje, estive endiabrado no jogo de andebol que faço semanalmente com amigos. Foram golos das pontas, do meio, da meia distância, de contra-ataque, com a mão direita, com a esquerda, de chapéu, de roscas, até um de costas para a baliza, alguns 17 ou 18 para todos os gostos e feitios. Corri que nem um desalmado, lá passar pelos cinquentões até é fácil, já passar pelos putos de 15 ou pelos trintões poderia ser mais difícil, não foi, hoje comi-os todos, perdoem-me a linguagem. Levei chapadas, abriram-me a boca, tenho a coxa negra e um dedo torceu ligeiramente, dar não dei, nunca precisei desses expedientes para fazer o meu trabalho de forma competente e, por vezes, mais que competente. Tem sido assim, sempre assim em tudo, além disso, eram só homens, ia dar-lhes o quê? Não fosse o ridículo dos 43 anos, ainda pensaria ser chamado à selecção, nem que fosse do Burkina Faso.
Para um menino coitadinho não está mal, podia dedicar-me a fumar 2 maços por dia a macerar qualquer coisa assim fixe para ter mesmo de viver menos, como uma coisa má ou algo pior, uma questão de responsabilidade claro está, mas isso está reservado para a minha vida seguinte, quando eu vier como uma alma mais velha e sapiente que esta que é muito novinha e, outras vezes, novinho, tinto claro.
Foda-se, vou mas é ao bruxo, não vá no próximo jogo bater com as astes e ter um traumatismo comatoso, depois fica tudo a gozar, não fumaste, viste (não verei estarei em coma), mais valia teres fumado. Ok tásse.

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