10/12/2008
o natal o lindo natal
Só saiu esta porcaria, não sei se a minha tia vai gostar, muito menos a professora
De ano para ano,
todos os anos segue em ritual.
São as luzes, os enfeites ou o engano,
do calor que queríamos,
talvez divino, talvez humano,
talvez esta cor não fique mal.
Compra, compra,
se não te serve dá, oferece.
Não tens notas ou moedas tens cartão,
ou inventas qualquer coisa,
que o comboio já está na estação,
se não entras ele vai e esquece.
Lembra, lembra,
não te deixes ficar, caminha.
Nesta paragem todos podem entrar,
mas vai cedo e prevenido,
que a lotação pode esgotar
e a entrada não se adivinha.
Perde, perde,
se não perderes não há pobres.
E queremos muitos pobres para ajudar,
ou uma coisa assim,
que fique bem e dê um ar,
de sentimentos puros e nobres.
De ano para ano,
todos os anos segue em ritual.
É a certeza da ilusão da esperança,
ou de uma vontade qualquer,
talvez uma mão, talvez a mudança,
que queres sempre e não só no Natal.
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