20/02/2009
terra
Ainda nessa festa do avante lembro-me que depois dos Faiport Convention, a caminho de qualquer lado, vejo-me noutro palco a assistir a cantares alentejanos, passado um pouco pedi ao meu pai para ir embora que aquilo era uma seca. Um homem atrás de mim, barbudo como se usava na época, começou a dar-me uma lição da importância e significado daqueles cantares para as pessoas, de história, tradição, raízes, tudo com uma clareza e simplicidade de discurso que, apesar da tenra idade, ainda hoje não esqueci.
Fiquei até ao fim aprender a importância do que via e não custou nada.
PS: Entretanto já me esquecia, esta estória a propósito de ainda ficarmos espantados por sermos um país de queixinhas, de pequenos déspotas, moralistazinhos e, agora mais que nunca, de verdadeiros saloios.
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