Gostavas de fazer uma canção que fosse tão transparente quanto o silêncio que ouves no desespero da tua agonia, perder-te em malhas soltas na brisa que areja a tua memória e descalçar os sapatos na dança das palavras que te caiem em cima como pedras nos rins gastos. Querias fazer uma canção da cor do teu desespero quando à meia-noite fitas o futuro, feito de falsa e fétida fé.
Fuck-se.
Não querias mais nada?
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