13/08/2009
FADIGA MOÍDA EM AUSÊNCIA
Já não sei o que se passa,
se o cansaço é tristeza ou a tristeza cansaço,
mas sei que estou cansado
e alegrias já não encontro faz tempo.
Nunca fiz ideia do que é a felicidade,
talvez a ausência na abstração,
talvez apenas o sol que nasce todos os dias.
Mas se até ele, por vezes, se esconde
e desaparece tristemente.
Já não sei o que é isto,
se é a mágoa da vida ou a vida que magoa,
mas sei que sinto mágoa
e com a vida não me encontro faz tempo.
Nunca percebi a causa de certas coisas,
talvez seja assim porque é assim, sempre,
talvez apenas a razão que teima todos os dias.
Mas se até ela, por vezes, se perde
e desaparece tristemente.
E, assim, não sei o que se passa,
se a dor é no corpo ou o corpo a dor,
mas sei que dói,
e o corpo existe porque está lá faz tempo.
Nunca encontrei a esperança de perceber,
talvez a inteligência seja isto,
talvez seja o inimigo a abater.
Mas se até ela, por vezes, se desentende
e desaparece tristemente.
Pois! Não sei mesmo o que é isto,
se é o pensamento da alma ou a alma que pensa pensar,
mas sei que penso
e a alma desiste porque sim faz tempo.
Nunca quis o desentendimento das partes,
talvez o cansaço seja o sorriso da derrota,
talvez seja como o sol que nasce todos os dias,
mas no fim, cansado, desiste
e desaparece também.
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