Ontem tive de ir a Belém tratar de uns assuntos ao Cenjor, enquanto bebia um café na tasca em frente, um velhote meteu conversa comigo e com o meu irmão. Desde o Obama, que dava na TV, a guerra colonial até aos impérios Grego, Romano e sei lá que mais, foi um rol de estórias, daquelas de café mesmo.
Mas, no meio da confusão estilística, este Sr. disse uma grande verdade, que foi esta: sou português porque sou obrigado. Eu ri-me, porque sinto o mesmo, o meu pai sempre sentiu p mesmo e, pelos vistos, faz parte da nossa condição porque outros também o sentem.
Triste fado este.
Amália Rodrigues
Tudo isto é fado
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